17/10/2017 - Ribeirão Preto - SP

Casos de dengue mantêm queda em relação ao ano passado

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

No acumulado até o mês passado, queda é de 99,65% em comparação com o mesmo período de 2016, mas aumento em setembro preocupa 

O Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, 15 de outubro, pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, apontou que houve queda de 99,65% nos casos de dengue em Ribeirão Preto, nos nove primeiros meses deste ano. Em 2016, no mesmo período, foram 34.997 casos, contra 120 neste ano.

Por outro lado, se comparado o mês de setembro de 2016, que registrou 12 casos de dengue, contra 35 deste ano, ocorreu um aumento de 191,66%, o que preocupa as autoridades de saúde.

Para Luzia Márcia Romanholi Passos,  diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento, não se pode baixar a guarda. “A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, onde o mosquito se desenvolve”, ressalta.

Embora o resultado acumulado seja positivo, as ações de combate serão intensificadas. Segundo o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, com o início do período de chuvas, o trabalho dos agentes de saúde e a conscientização da população serão fundamentais para se manter os casos de dengue em índices reduzidos.

“Será preciso concentrarmos esforços, como o reforço no trabalho de limpeza e controle do mosquito Aedes aegypti na cidade, bloqueando o avanço das doenças que ele transmite e a conscientização da população”, disse o secretário.

Já para chikungunya houve um caso confirmado em setembro deste ano. Não houve registro da doença no mesmo período do ano passado.

Foram registrados e investigados também, nove casos de zika vírus, mas nenhum confirmado.  Em setembro de 2016, foram investigados 29 casos da doença.

Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relatados em setembro de 2017, contra três casos confirmados da doença no mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, não foi registrado nenhum caso de febre amarela nos nove primeiros meses deste ano.

Já a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza), não não teve nenhum caso confirmado no mês passado.a