4/7/2012 - Ribeirão Preto - SP

Administração Municipal inaugura primeira Casa Abrigo para Mulheres Vitimizadas

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, acompanhada de secretários municipais, inaugura na manhã desta quarta-feira, dia 04 de julho, às 9h, no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, a primeira Casa Abrigo para Mulheres Vitimizadas, terá o nome de “Nilda Rocha Simões”, vítima de violência doméstica, que a levou a morte.

A finalidade do equipamento é abrigar as mulheres vitimizadas (e seus filhos) do agressor. No local, o atendimento será multidisciplinar, com suporte jurídico, social e psicológico para as mulheres abrigadas e também seus filhos. O prédio terá 500 m² de área construída, com capacidade inicial para abrigar 20 mulheres vitimizadas. As instalações incluem quartos com banheiros, berçário, sala de convivência, departamento jurídico, social, além de dependências administrativas.

As Casas Abrigos cumprem com o papel de proteger as mulheres e seus filhos, vitimas de violência doméstica, com a possibilidade de recorrer a um local seguro e sigiloso, mas que, ainda assim, causam nessas mulheres expectativa em relação a mudança de vida e segurança familiar. Por isso o endereço da Casa será mantido em sigilo.

A iniciativa da Casa foi da prefeita, Dárcy Vera, que quando deputada estadual conseguiu a aprovação de uma emenda que aprovou a destinação de verba no valor de R$ 300 mil para a construção do prédio.

“É muito difícil para a mulher vitima de violência doméstica toda esta mudança em sua vida. Essa mulher, que geralmente já passou por todos os tipos de agressões, tem que abandonar a sua casa, tirar as crianças da escola, se sujeitar a ir para um lugar desconhecido, ou seja, enfrentar uma série de conflitos, tanto materiais como pessoais. É um verdadeiro recomeço, nada fácil, e que necessita de muito apoio pelo momento de dor e sensação de impotência diante da vida”, declarou Dárcy Vera.

Ainda segundo a prefeita, o motivo de muitas mulheres vítimas de agressão física conviverem anos e anos com o agressor, com certeza se dá pelo medo de denunciar maridos ou companheiros e, principalmente, das consequências da atitude. “Elas só optam por esse caminho quando a situação chega ao limite extremo. Esta é a realidade de mulheres que hoje estão acolhidas em Casas Abrigos, mas ainda assim até chegarem a essa decisão elas passam por muita resistência e momentos de muita insegurança”, finalizou.

ibeirão Preto conta com a Coordenadoria da Mulher, implantada no atual governo, que foi criada para atender mulheres e seus filhos, vítimas de violência e em situação de risco, visando proteção a integridade física, sexual e psicológica, moral e patrimonial a mulheres vítimas de violência doméstica, além de promover sua autoestima, sua reintegração social e defesa de seus direitos como cidadã. O equipamento atende uma média de 300 mulheres por mês. E ainda nesta Administração foi assinado o Projeto de Lei para criar o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, o novo projeto revoga a Lei Complementar 329, de 23 de março de 1994. Desde quando a Lei Municipal foi  editada, não houve alteração em seu texto, apesar de várias mudanças ocorridas na legislação pertinentes ao assunto no âmbito federal

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher terá a finalidade de formular e propor diretrizes de ação governamental voltadas para a promoção dos direitos das mulheres e atuar no controle social de políticas públicas de igualdade de gênero/raça que visem a eliminar a discriminação e violência contra a mulher, assegurando-lhe a plena participação nas atividades políticas, econômicas e sociais.