1/10/2012 - Ribeirão Preto - SP

3º Festival Nacional de Teatro de Ribeirão Preto recebe mais de 80 inscrições

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

O 3º Festival Nacional de Teatro de Ribeirão Preto recebeu mais de 80 inscrições,  que vieram de Estados  como Bahia, Goiás, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, entre outros. É uma realização da Secretaria Municipal da Cultura, juntamente com o Movimento Teatreiros Ribeirão Preto, patrocínio da VIVO, por meio do programa cultural Vivo EnCena e SESC.  O Festival será realizado de  5 a 18 de novembro, em vários espaços culturais da cidade, como Teatro Municipal, Teatro Minaz, Teatro do SESI, SESC e Theatro Pedro II. 

No período de 5 a 8 de novembro, vai acontecer a ‘1ª. Mostra Panorama Zero 16’, com espetáculos de grupos de teatro locais, em espaços alternativos da cidade.

O Festival conta com a parceria do programa cultural Vivo EnCena, que  tem o objetivo de incentivar e fomentar projetos de teatro e dança em todo o Brasil, promovendo espetáculos, seminários, fóruns, debates e workshops em diversas cidades. Dois espetáculos integrantes do Vivo EnCena farão parte do Festival:   “Camille e Rodin” e “Meio Lá, Meio Cá” . O espetáculo “O Homem, a Besta e a Virtude”, também participará do Festival, como convidado.

Transformado este ano, em projeto Nacional, tem como objetivos possibilitar o intercâmbio de companhias e grupos teatrais; fomentar a aproximação do público e de artistas locais a diferentes manifestações cênicas, explorando estéticas diversificadas e linguagens inovadoras, entre outros.



Para a secretária municipal da Cultura, Adriana Silva, chegar na 3ª edição com a abertura para a participação de grupos de todo o Brasil “é um crescimento muito positivo para o Teatro de Ribeirão Preto. Este projeto é muito especial porque é realizado de maneira coletiva, a categoria está muito empenhada na busca por melhores resultados e isso motiva a todos da Secretaria da Cultura”, ressalta Adriana.

Para o ator e diretor Flávio Racy, integrante do Movimento Teatreiros Ribeirão Preto, é importante o fato de este ano o movimento teatral “atuar diretamente na conceituação e no planejamento do festival, em parceria com a Secretaria da Cultura”. Ele também reconhece a importância do Festival tornar-se nacional, “possibilitando o encontro dos artistas e do público ribeirão-pretano com obras criadas em outros lugares e outras experiências”, observa o ator.

Os grupos selecionados irão se apresentar nos Teatros Municipal, Minaz e Pedro II e, receberão um incentivo financeiro (R$ 2.000,00) para apresentarem seu espetáculo, de acordo com as normas do edital.  

Seletivas – A seleção dos trabalhos será feita por um júri formado por profissionais capacitados e experientes na área e acontecerá de 1º a 3 de outubro, no Centro Cultural Palace, sendo aberto ao público.  Os trabalhos inscritos serão avaliados por Francisco Carlos, Mariana Muniz e Roberto Alvim.

Francisco Carlos - Dramaturgo e encenador amazonense com mais de quarenta peças escritas. Dirigiu mais de trinta espetáculos de sua autoria, shows musicais, concertos de canto lírico, vídeo e óperas, experiências multimídias. Ministrou workshops de expressão cênica para cantores líricos do Coral Paulistano e Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo e do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo. Estudou filosofia na Universidade do Amazonas e aplica esses conhecimentos em processos de invenção de um teatro poético-mítico-filosófico-etnográfico. Realizou ‘aventuras teatrais’ em Manaus, Belém, Brasília, e Rio de Janeiro e atualmente em São Paulo com a concretização da “Mostra de Fenômenos Urbanos Extremos” no teatro dos Satyros de SP – 2009 a 2011 - composta pelas peças “Namorados da Catedral Bêbada” (indicada ao prêmio-Shell de melhor autor no primeiro semestre de 2010) – “Românticos da Idade Mídia” e “Banana Mecânica” com indicação 4 estrelas pelo jornal Folha de S. Paulo. 


Em 2004 teve participação no projeto “Arena mostra Novos Dramaturgos” no Teatro de Arena Eugênio Kusnet de São Paulo, em comemoração aos 50 anos do histórico Teatro de Arena.

Mariana Muniz - É atriz, diretora e professora do Curso de Graduação em Teatro e da Pós-Graduação da EBA-UFMG. Doutora em Teatro pela Universidad de Alcalá (Espanha), formada em Letras pela UFMG e em Teatro do Gestual pela Real Escuela Superior de Arte Dramático (Espanha). Trabalhou como atriz em diversos espetáculos em Belo Horizonte de 94 a 99 com a Cia Cínica sob a direção de Júlio Maciel e Bete Penido. Em Madri, foi jogadora do Match de Improvisação da Liga Madrileña de Improvisação de 99 a 2005 e realizou trabalhos profissionais como atriz e diretora. De volta ao Brasil em 2006, ministrou oficinas de improvisação em vários estados do país. Ainda em 2006, foi responsável por parte do treinamento em improvisação do Jogando no Quintal (SP) e dirigiu o primeiro Match de Improvisação do Brasil em BH com a Uma Companhia. Participa do Conselho Curador do Festival de Inverno da UFMG desde 2007 até o presente. É orientadora de mestrado e doutorado no Programa de Artes da EBA/UFMG. Atualmente, é atriz convidada do Grupo Galpão com o espetáculo “Tio Vânia – aos que vierem depois de nós”, com direção de Yara de Novaes. Trabalha com duas linhas de pesquisa: a improvisação no Ensino do Teatro e a improvisação e comicidade no trabalho de formação do ator e em espetáculos contemporâneos.

Roberto Alvim - É dramaturgo, diretor e professor de Artes Cênicas. Escreveu e dirigiu dezenas de peças, encenadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife, Paris (França), Córdoba (Argentina), Laussanne (Suíça) e Bruxelas (Bélgica). Lecionou Dramaturgia e História do Teatro em instituições como a Universidade de Córdoba, a ELT - Escola Livre de Teatro (SP), a CAL - Casa das Artes de Laranjeiras (RJ), a SP Escola de Teatro, além de ministrar oficinas em diversos Estados do Brasil, a convite do Ministério da Cultura - FUNARTE. Desde 2009 é professor do Núcleo de Dramaturgia do SESI em Curitiba. Em 2005, foi o primeiro autor brasileiro publicado na mais importante coleção de dramaturgia contemporânea européia, a Les Solitaires Intempestifs. Foi Diretor Artístico do Teatro Carlos Gomes – Sala Paraíso (RJ) de 2001 a 2004, e do Teatro Ziembinski – Centro de Referência da Dramaturgia Contemporânea (RJ) em 2005, onde criou o movimento Nova Dramaturgia Carioca. Em 2012, foi convidado a lecionar dramaturgia em Montevideo (Uruguai), para um grupo de 12 autores de língua espanhola, pelo projeto IBERESCENA – Centro Cultural da Espanha. Desde 2006 reside em São Paulo, onde dirige a companhia Club Noir, dedicada a encenar obras de dramaturgos contemporâneos. Além de diversas indicações para os prêmios mais importantes do teatro brasileiro (incluindo 3 indicações ao Prêmio Shell), foi o vencedor do Prêmio BRAVO! 2009 de Melhor Espetáculo Teatral de São Paulo, por sua encenação da peça O Quarto, de Harold Pinter.

Mais informações: www.festivaldeteatroribeirao.com.br  ou pelos telefones:  3635-3660 – 3636-1206 ramais: 208 – 225 e  230.