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16/7/2019 - Ribeirão Preto - SP

Campanha “Julho Amarelo” promove testes de hepatite C gratuitos à população




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Secretaria Municipal da Saúde promove ações como testes e vacinação contra doenças 

Dentro da programação comemorativa ao “Julho Amarelo”, campanha com o objetivo de promover ações relacionadas à luta contra hepatites virais, a Secretaria Municipal da Saúde promoverá nos dias 24, 27 e 28 de julho testes rápidos e vacinação contra Hepatite C para a população em pontos estratégicos da cidade.

No dia 24, a equipe do programa de DST/Aids/Tuberculose/Hepatites Virais da Secretaria da Saúde promoverá as testagens no Parque Luiz Carlos Raya, das 8h às 11h.

A Esplanada do Theatro Pedro II receberá os profissionais em saúde das 9h às 14h do dia 27 de julho e, no dia 28, data em que se comemora do Dia Mundial Contra as Hepatittes Virais, os testes estarão disponíveis à população.

Neste ano, a campanha “Julho Amarelo” envolve a intensificação da testagem para Hepatite C, com foco nos maiores de 40 anos ou população chave de qualquer idade (pessoas LGBT, pessoas em situação de rua, comunicantes sexuais e domiciliares de portadores de Hepatites B e C, profissionais da saúde, manicures, pedicures, podólogos, tatuadores, tatuados e/ou com piercings, usuários de álcool e outras drogas, profissionais do sexo), bem como aconselhamento para todos e, nos casos positivos, o encaminhamento para realização de exames complementares e tratamento, se indicado.

As unidades de saúde da cidade também promoverão ações de incentivo à testagem e à vacinação, incluindo atividades extramuros (nos PICs, em salões de beleza, estúdios de tatuagem e outros locais da área de abrangência).

 “O grande desafio é o diagnóstico da doença. Por ser uma doença de longa evolução e que, geralmente, não apresenta sintomas, essas pessoas podem ter se contaminado no passado e não sabem que têm o vírus. Porém, a infecção pode evoluir para formas mais graves como a cirrose ou o câncer hepático. Por isso, a recomendação de realização do teste para Hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente”, explica Lis Neves, coordenadora do programa.

As Hepatites são doenças de grande importância na saúde pública brasileira, considerando-se o número de indivíduos atingidos e a possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas.

Em Ribeirão Preto, entre 2010 e 2018, foram diagnosticados 1.135 novos casos de Hepatite C e 664 de Hepatite B, sendo que a grande maioria dos novos casos é de pessoas com mais de 40 anos de idade.

A doença

Estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que cerca de 400 mil vão a óbito todo ano devido a suas complicações, principalmente, por cirrose e carcinoma hepatocelular. O Ministério da Saúde estima que no Brasil tenha aproximadamente 700 mil pessoas com a doença e que necessitam de acompanhamento e tratamento.

Os mecanismos conhecidos para a transmissão da infecção são os seguintes:

- Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis, ou seja, contato com sangue contaminado. As pessoas que receberam transfusão de sangue e/ou derivados, sobretudo para aqueles que utilizaram estes produtos antes do ano de 1993, época em que foram instituídos os testes de triagem obrigatórios para o vírus C nos bancos de sangue em nosso meio, são altamente suscetíveis;

- Acupuntura, piercings, tatuagem, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos: qualquer procedimento que envolva sangue pode servir de mecanismo de transmissão desse vírus, quando os instrumentos utilizados não forem devidamente limpos e esterilizados.

- A prática do uso de droga inalada com compartilhamento de canudo também pode veicular sangue pela escarificação de mucosa.

- Relacionamento sexual: embora não seja um mecanismo tão frequente de transmissão, deve ser considerado, principalmente as pessoas que se relacionam com múltiplos parceiros ou que tenham outras IST com prática sexual desprotegida.

O plano pactuado em 2018 entre o Ministério da Saúde, Estados e municípios, alinhado com as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), pretende eliminar as hepatites virais no Brasil até 2030. A meta é ter 90% de redução na incidência das hepatites crônicas B e C e 65% de redução da mortalidade associada às hepatites B e C. Para atingir estas metas é preciso mobilizar a sociedade e divulgar ainda mais as informações sobre as doenças.



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