25/10/2016 - Ribeirão Preto - SP

Exposição mostra como o interior de São Paulo consumia alta costura nas décadas de 60 a 80

da assessoria de imprensa da Phábrica de Ideias

O acervo pessoal de Elza Junqueira Leite de Moraes, com peças de roupas confeccionadas por estilistas renomados, ficará exposto no salão principal do IFA – Interior Fashion Arts, evento de moda que começou nesta quinta-feira, 20 de outubro e segue até sábado, 22, no Centro de Eventos Taiwan, em Ribeirão Preto. Intitulada “Coleção Elza Junqueira Leite de Moraes”, a mostra é composta por sete vestidos confeccionados entre os anos de 1960 a 1980, assinados por grandes nomes da moda como Christian Dior, Madame Georgina, Rita Russo e Dener Pamplona de Abreu.

A frente de seu tempo, Elza nasceu em Itarumã, Goiás, em 1942, cursou Direito na Universidade de São Francisco – USP, em São Paulo, e foi apresentada à sociedade de Orlândia após o casamento. Responsável por diversas ações e benfeitorias na região, inclusive projetos sociais como a fundação e direção da APAE no município, foi eleita por mais de 10 anos como a mais bem vestida de um renomado baile da cidade e, apaixonada pelo mundo da moda, reuniu durante toda a sua vida peças que vão de Dener Pamplona, aclamado estilista brasileiro da alta costura na década de 60, até o Pret-a-Porter Christian Dior.

“Na época, os bailes eram grandes acontecimentos e, como não havia vestidos prontos, o ato de fazer o look era o entretenimento do ano. Como era uma mulher inteligente, instruída e antenada, minha mãe manteve seu apartamento em São Paulo e de tempos em tempos vinha à capital para se atualizar em ateliês e com as importadoras da época. O consumo era moderado, por isso, estes vestidos eram feitos para as ocasiões especiais”, relembra a filha da socialite, Elza Leite de Moraes Andrade.

Além das peças, quem passar pela exposição poderá conferir algumas curiosidades como o vestido preto da Dior de mangas bufantes, confeccionado entre as décadas de 50 e 60, que ainda está com a etiqueta e possivelmente nunca foi usado, além do vestido do ateliê madame Georgina, utilizado na sociedade de Orlândia, em 1965, durante sua primeira visita à cidade.

A coleção atualmente faz parte do Curso de Moda do Centro Universitário Moura Lacerda e foi doada pela família de Elza, que faleceu em 2001. “Recebemos as peças em excelente estado de conservação e fizemos os procedimentos necessários para a armazenagem. Elas farão parte do acervo da graduação, servindo como material de pesquisa para os alunos e contribuindo para a história da moda na região de Ribeirão Preto”, afirma Leda Braga Ferraz, coordenadora do curso.

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