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1/6/2015 - Ribeirão Preto - SP

Cinco filósofos vão agitar o debate na Feira do Livro de Ribeirão




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Eles vão dar o que falar na 15ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. A programação deste ano do maior evento cultural da região traz cinco grandes filósofos que provocam, a cada palestra, muitas polêmicas, mas também muita admiração.

Mário Sérgio Cortella, que também é escritor e professor universitário, é um dos palestrantes mais renomados e procurados do país. Experimentou a vida monástica num convento, mas trocou a carreira de monge pela de professor.

Em suas palestras, sempre lotadas, ele fala sobre diversos assuntos, como ética e vergonha na cara, religião, educação, paixão, família, sentido da vida e muito mais. E lança várias perguntas ao público. Um exemplo: “Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro para lá e para cá, restringir imensamente o meu tempo de convivência com as pessoas de quem eu gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas e tão-somente dinheiro?”.

Além de gostar de falar e de perguntar, Cortella gosta muito de escrever: nos últimos cinco anos publicou 15 livros. O filósofo se apresenta no primeiro dia da Feira, 14 de junho, às 18h30, no Salão Principal do Theatro Pedro II.

Luiz Felipe Pondé pensava em ser médico, chegou a se formar, mas se encantou mesmo foi com a filosofia. Professor e colunista, ele adora uma boa polêmica. Há dois anos, protagonizou um dos debates mais concorridos da Feira do Livro e encarou um protesto de um grupo de feministas. Isso porque tinha escrito em sua coluna na Folha de S. Paulo que “algumas feministas mais azedas do que o normal querem ensinar às mulheres heterossexuais (essas que muitas militantes julgam compactuar com o inimigo) a transar.

Em sua última coluna, Pondé provoca a chamada juventude gourmet. “Sei que algumas pessoas julgam necessário que jovens tenham algum espaço para imaginar um mundo que não existe. Eu discordo. Esse hábito se desenvolveu junto com o luxo material. Não creio que jovens tenham que sonhar com um mundo que não existe. Achar isso é típico do mundo gourmet no qual o limão só vale se for da Sicília”.

Autor de mais de dez livros, incluindo o “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, Ponde estará na Conferência da Feira do Livro do dia 17 de junho, às 18h30, no Theatro Pedro II.

César Nunes abandonou o seminário, entrou para a política, mas descobriu que sua paixão mesmo era a carreira universitária como filósofo e educador. Professor da Unicamp, autor de mais de 20 livros de filosofia, ele viaja o país inteiro fazendo palestras sobre ética, formação do professor, educação e as lições de Paulo Freire, entre outros assuntos. “O mestre Paulo Freire sempre comentava do desafio de transformar o Brasil num país leitor, já que ninguém lê. Como dar a alguém algo que você não tem, como o hábito da leitura?”.

Velho parceiro da Feira, neste ano César Nunes faz conferência na Feira no dia 20 de junho, às 18h30, para falar sobre o autor educação homenageado, Rubem Alves, seu colega professor da Unicamp que morreu no ano passado. O nome da palestra revela a admiração que sentia pelo amigo: “Rubem Alves: amigo dos ipês, semeador de ousadias, um filósofo contador de histórias”.

Maria Rita Khel, protagonista do Salão de Ideias das 16h do dia 20, além de filósofa, é psicanalista, jornalista, ensaísta, poetisa, cronista e crítica literária. Integrante da Comissão Nacional da Verdade, que apurou violações dos direitos humanos durante a ditadura, Maria Rita tem ampla atuação e prêmios conquistados nessa área.

Eleitora de Lula e Dilma, suas opiniões já lhe renderam críticas e até demissões. Foi o caso em 2010, quando foi dispensada do jornal Estado de S. Paulo após publicar uma coluna sobre a desqualificação do voto dos pobres. Um trecho do texto dizia: “Se o povão das chamadas classes D e E – os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil – tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola”.

Diferentemente de seus colegas, Robson Rodovalho cursou teologia e perseverou na carreira religiosa, fundando e se tornando bispo mundial e presidente do Ministério Sara Nossa Terra, que tem 1,3 milhão de seguidores. Além de filósofo e teólogo é também físico, cantor, compositor e apresentador gospel.

Com mais de 70 livros publicados, Rodovalho trata em suas palestras de diversos temas, entre eles as batalhas espirituais que impedem o homem de prosperar, a gestão da vida pessoal e empresarial e as leis da física quântica aplicadas ao conceito moderno de liderança. O bispo Rodovalho faz conferência na Feira do Livro no dia 15 de junho, às 18h30, no Theatro Pedro II.



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